O potencial eólico brasileiro é um grande atrativo para investimentos em geração eólica – são 500 GW em terra e mais 700 GW no mar. Os números em terra foram estimados na atualização do Atlas Eólico Brasileiro feita em 2017 a partir de levantamentos realizados em 2013. Já há avanços tecnológicos desenvolvidos no período e, por isso, uma atualização está em curso pelo Cepel e INPE.
No offshore, o potencial é fruto do Roadmap de Energia Eólica Offshore lançado pela EPE em 2019.
Entre os estados, já têm atlas Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo, Alagoas e Bahia. O estado do Piauí, que apresenta um potencial eólico de 9,4 GW, também não apresenta um atlas especificamente eólico. O estado possui um documento que apresenta informações sobre as fontes solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e gás natural/petróleo. Somados os dados dos atlas existentes, o potencial chega a 346,3 GW.
Mapeamento eólico para a região Nordeste, realizado em 2007 pelo Inpe junto com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTec), concluiu que as regiões de ventos intensos e persistentes estão na divisa entre Piauí e Ceará, na divisa entre Piauí e Pernambuco, em várias áreas na Chapada Diamantina na Bahia, faixa em pontos altos da Serra da Borborema no Rio Grande do Norte e Pernambuco, algumas regiões altas no Ceará, e no litoral. As áreas confirmaram o que foi indicado pelo Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Ministério de Minas e Energia.